Office 2013 ou Office 365: qual é a melhor escolha?
Ele responde por uma divisão inteira da Microsoft Corporation. Está em mais de um bilhão de computadores no mundo. Sejamos sinceros: não existe qualquer dúvida de que o Office faz um enorme sucesso e virou sinônimo de aplicações para produtividade. Na semana passada, depois de dois anos de espera, chegou às prateleiras (físicas e virtuais) o novo Office. E ele se desmembra em dois: o Office 2013 e o Office 365. Achou confuso? A gente explica.
Ambas as soluções incluem os aplicativos conhecidos de todos nós para realizar tarefas do dia a dia e do trabalho: Word, Excel e PowerPoint. Outros podem entrar ou não no pacote, dependendo do que você optar por comprar. Conversei com a Gabriela Zaninetti, gerente de produto para Office, sobre qual seria a melhor opção para cada perfil de consumidor. Eis a seguir as recomendações dela para acabar com as dúvidas relacionadas a qual Office escolher.
Office 2013
O Office 2013 é a suíte de aplicativos que o consumidor instala no computador dele. Tem que estar naquela máquina específica. Ele dá acesso ao armazenamento na nuvem por meio do SkyDrive. Diferentemente de outras versões do Office, não dá mais para instalar em várias máquinas – a licença se restringe a somente um computador rodando Windows.
De acordo com Zaninnetti, o Office 2013 é recomendado para quem não precisa acessar os arquivos quando está longe do computador, uma vez que o usuário fica restrito à máquina em que tem o aplicativo instalado.
Curiosamente, o usuário pode utilizar os aplicativos gratuitos do Office Web Apps com os arquivos salvos no SkyDrive. Entendi que a experiência na web não é tão completa e rica de funcionalidades como no Office feito especificamente para este propósito (logo abaixo).
Há três sabores do Office 2013: Home & Student (com Word, Excel, PowerPoint e OneNote) por R$ 239; Home & Business (todos os anteriores mais o Outlook) por R$ 589; e Professional Plus (todos os anteriores mais o Publisher e o Access) por R$ 1.079. Zaninetti aproveitou para comentar que grande parcela dos estudantes usa o Office porque a suíte “os prepara para o mercado de trabalho”. Bem verdade.
Office 365
Já o Office 365 engloba o Office 2013 (instalado no computador), o Office Web Apps (baseado na web), 60 minutos mensais para usar no Skype em ligações internacionais e 20 GB extras no SkyDrive. Para tanto, paga-se uma assinatura mensal ou anual. Sim, assinatura: essa é a nova abordagem da Microsoft para ofertar a experiência de Office como se fosse SaaS (software as a service ou software como serviço).
A executiva recomenda o Office 365 para quem precisa acessar os documentos de qualquer lugar, desde que tenha uma conexão com a internet. Os arquivos armazenados no SkyDrive são editados em versões mais completas dos aplicativos de Word, Excel e PowerPoint baseados na web. Tem que ter um navegador moderno para tal.
Também nesta oferta a Microsoft inclui o Office Sob Demanda. Trata-se de uma máquina virtual rodando os aplicativos do Office, com streaming diretamente para o computador em que o usuário está naquele instante. Ideal para quem precisa de um recurso específico, desses mais avançados, que não tem nos aplicativos baseados na web do Office. Ainda mais quando está nestes computadores geralmente baratos e ruins encontrados em lan houses.
O Office 365 inclui a instalação do Office 2013, como disse mais acima, em até cinco máquinas. A Gabriela me esclareceu que o acesso aos 20 GB extras do SkyDrive e minutos do Skype fica restrito à conta Microsoft de quem assinou o serviço. Não há como adicionar usuários adicionais por enquanto.
A assinatura Home Premium do Office 365 custa R$ 199 por ano ou R$ 18 por mês. Inclui todas as atualizações do Office, tanto o instalável como baseado na web, inclusive futuros grandes lançamentos, como o Office 2015 (se é que terá este nome). Por sua vez, o Office 2013 inclui atualizações para ele somente, sem possibilidade de receber a próxima grande versão da suíte de produtividade.
Nem tão online assim
É importante observar que a Microsoft oferece o Office Web Apps com Word, Excel e PowerPoint rodando diretamente no seu navegador. Como se fosse um Google Docs, numa comparação que a companhia evita fazer. Porém, o Office na web não roda em modo offline e não tem plugins ou extensões que habilitem essa função, ao contrário de soluções similares que permitem editar os documentos mesmo quando a conexão desaparece.
Em resumo
Em resumo: decida entre o Office 2013 para pagar uma vez só, com acesso à edição de arquivos pelos aplicativos baseados na web, e o Office 365, com assinatura mensal que inclui o uso de todos os aplicativos existentes ou que vierem a existir, bem como minutos a mais no Skype e o espaço a mais no SkyDrive.
Análise feita por : Tecnoblog
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