O contrato firmado entre Claro e Vivo durará um período de três anos. As operadoras dividirão suas atuais redes, de forma que cada uma se propõe a fazer os investimentos necessários para a manutenção e operação das redes. No entanto, não haverá compartilhamento de espectro: o acordo firma que as operadoras dividirão apenas o chamado backhaul, que a grosso modo seria a rede de transporte de dados (seja fibra óptica, satélite ou outro tipo de conexão).
Antena da Vivo em SP |
Isso siginifica que, apesar do compartilhamento ser real, cada operadora será responsável pela manutenção de suas próprias antenas e estações rádio-base, de forma que haverá duas redes diferentes que só se encontram no link de escoamento. Cada operadora deverá comprar seus próprios equipamentos de seus respectivos fornecedores, que serão administrados por cada operadora. No final das contas, serão dois serviços completamente diferentes.
Esse fenômeno é deveras importante na corrida contra o tempo para instalar o 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações. Essa novidade não beneficiará apenas as redes de quarta geração, tendo em vista que o acordo também contempla a expansão da tecnologia 3G. Além disso, o compartilhamento da infraestrutura será importantíssimo nas cidades que possuem antenas em situação irregular, uma vez que diversas antenas deverão ser desativadas.
Medidas como essa permitem que as coberturas das operadoras cresçam no país com maior facilidade. Que as operadoras criem novos acordos assim, já que quem se beneficia no final das contas é o consumidor.
Fonte: Tecnoblog
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