O menino Liam, de cinco anos, nasceu sem dedos em sua mão direita, mas agora pode experimentar a sensação do tato com um acessório criado em impressoras 3D. Dois desenvolvedores, um norte-americano e um sul-africano, se uniram para desenvolver uma mão robótica que auxiliaria o menino e iniciaram uma campanha de arrecadação de fundos para torná-la um produto acessível a outras pessoas.

Ivan Owen, de Washington, e Richard Van As, da África do Sul, foram os responsáveis pelo desenvolvimento do aparelho. Van As perdeu quatro dedos em um acidente de trabalho e procurou Owen após assistir a um vídeo em que o rapaz demonstrava uma invenção de mão robótica, em 2011.


Eles começaram a trabalhar à distância, pela Internet, e só em novembro de 2012 se encontraram para fazer o projeto sair do papel na África do Sul. A empresa Makerbot também entrou no projeto e doou duas impressoras Replicator 3D para a dupla, facilitando o desenvolvimento do acessório.

A mãe de Liam contactou a dupla quando viu informações sobre o projeto na Internet. Eles decidiram, então, que o menino seria o primeiro a testar o protótipo. No fim de janeiro, Liam recebeu a versão final de sua mão robótica e começou a conseguir pegar objetos pequenos, uma tarefa que era até então impossível para ele.

Mas os desenvolvedores do produto não pararam por aí. Eles continuam a trabalhar na mão robótica a agora querem começar a produzir mais unidades. A RoboHand está no site Fundly em busca de apoio financeiros dos internautas. O objetivo dos desenvolvedores é arrecadar US$ 50 mil (cerca de R$ 100 mil) para produzir novas unidades da mão robótica.

Até o momento, eles já tiveram mais de 150 doações e têm um saldo de pouco mais de US$ 7 mil (cerca de R$ 14 mil). Ainda faltam mais de 300 dias de campanha e as doações são de, no mínimo, US$ 10 (R$ 20 aproximadamente).

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