Na décima edição, que iniciou na quarta-feira (16) e encerra nesta sexta-feira (18), em Foz do Iguaçu, são cerca de 4,5 mil participantes do Brasil e do exterior, com 400 horas de atividade.

O Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) foi tomado por estudantes, pesquisadores e especialistas do setor. De acordo com Duda Nogueira, coordenador-geral de Grade do evento, uma das novidades deste ano foi a ampla discussão sobre o Software Livre como negócio.

Outro tema de destaque, sempre presente no evento, foi a robótica. Desde o início da feira, participantes montavam robôs a partir de sucatas de aparelhos eletrônicos para participar de uma competição no final da feira.

Daniel Omar Barcelos, pesquisador e coordenador da área de robótica, destaca a importância de ensinar didaticamente a área e conta que o ensino no país acontece para crianças, jovens e adultos.

Um dos assuntos de maior repercussão nesta edição da Latinoware, entretanto, foi a segurança na internet.

O tema ganhou destaque após a divulgação de que informações sigilosas de órgãos do Governo Federal brasileiro, inclusive, da presidente Dilma Rousseff, foram acessados por espiões da Agência Americana de Segurança Nacional.

O especialista em segurança na internet, Alberto Azevedo, explica que o sistema utilizado no Brasil é muito frágil, por isso, foi facilmente acessado. Para o especialista, é possível implantar um sistema de informações interno altamente sigiloso, a partir de software livre.

Nesta sexta-feira (18), durante o evento, o Governo Federal assina um decreto que determina que todos os programas usados nos órgãos da administração pública federal devem ser baseados em software livre.

De acordo com Walter Zapa, coordenador do projeto que pretende criar um e-mail próprio do Governo Federal, a tecnologia para armazenamento de dados de forma segura já é estudada há bastante tempo no Brasil.

Fonte: CBN

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