O Ministério da Defesa aprovou há alguns dias a criação de um órgão ligado às Forças Armadas responsável por preparar o país para eventuais ataques de natureza cibernética por meio da internet. Em pauta, a necessidade de dificultar as atividades criminosas por meio da rede mundial de computadores. O Sistema Militar de Defesa Cibernética está previsto na Política Cibernética de Defesa, publicada no “Diário Oficial da União” de 27/12/2012.

Por meio do Sistema, as Forças Armadas atuarão em conjunto, subordinadas ao Ministério da Defesa, na criação e normatização de processos que permitam ampliar a segurança na rede. Engenheiros civis e militares participarão do processo de implementação do órgão. Além disso, de acordo com a agência de notícias governamental, o Sistema deverá integrar as ações de natureza cibernética em já curso.

Há pelo menos dois motivos especiais que amplificam a necessidade do novo Sistema Militar de Defesa Cibernética: a Copa do Mundo da FIFA em 2014 e a Olimpíada de 2016 no meu Rio de Janeiro. Ambos os eventos devem atrair a atenção de crackers (os hackers do mal) para o país e para a chamada Cidade Maravilhosa. Aumentam, portanto, as chances de o país passar por dificuldades devido a ataque a sistemas considerados vitais, como o de abastecimento de energia elétrica e o sistema financeiro. Pelo menos no último caso existe grande investimento dos bancos para evitar maiores problemas nas redes que sustentam as operações bancárias de norte a sul.

Funcionários do órgão vão participar de treinamento e simulação para situações de emergência. Também têm o dever de monitorar e localizar crackers baseados em território nacional.

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