A distro segue uma temática egípcia, dado a origem dos desenvolvedores do projeto que se utilizam da arquitetura LSX, em conformidade com o POSIX. Promete ser revolucionária, tanto pelos requerimentos mínimos exigidos, quanto pela arquitetura de funcionamento do sistema, algo bastante inovador caso seja realmente viável. É uma distro que realmente vale o teste pelo que promete.
Todas as distribuições Linux tentam expressar suas qualidades mas sempre ressaltando a questão da velocidade. O Linux cresceu no mundo todo justamente por esse fator como seu principal diferencial, mesmo embora a alta estabilidade e gratuidade sejam fatores que também impulsionam sua adoção.
E parece que a comunidade Free-Tecnologia SphinUX de Alexandria, Egito, levou bem a sério essa questão da volocidade. Eles criaram a SphinUX OS que promete ser, nada mais, nada menos do que 150% mais rápido que qualquer outra distribuição e consome até 300% menos memória. E eles usam o KDE como interface gráfica.
Além de todos essas vantagens, e se não bastasse dado o seu desempenho, essa distro funciona com especificações mínimas de requerimento selvagens, rodando com ambiente gráfico em processadores com míseros 333 Mhz! A distro usa uma arquitetura chamada LSX, compatível com o padrão POSIX.
Características
Um pouco de história
O projeto foi inicialmente criado para desenvolver o sistema operacional perfeito em janeiro de 2011, através do desenvolvimento de um kernel inteligente,leve, robusto, potente e seguro, juntamente com necessária cadeia de ferramentas e software compatíveis com GNU/Linux.
SphinUX OS possui uma temática egípcia e usando a interface KDE 4, criando um conjunto bastante interessante e mantendo referência as origens. A distro possui mais de 30 mil softwares disponíveis para instalação, tornando-o bem completa para usuários inciantes.
Contruída com base do projeto LSX egípcio, promete ser a distro mais rápida do mundo, onde os desenvolvedores alegam que ela consegue ser 150% mais rápido que qualquer distro LInux, e consumir 3 vezes menos memória RAM.
A arquitetura LSX segue as especificações POSIX, compatível com sistema operacional que está em conformidade com POSIX.1-2008 ou IEEE 1.003,1-2008. E também está licenciada sob a GPLv3, podendo ser modificado, melhorado ou adaptado.
Além dos desenvolvedores reivindicarem a maior velocidade entre os sistemas operacionais, SphinUX OS é compatível com 99% do hardware legado garantindo um ambiente altamente escalável, sendo também um ambiente seguro.
Compatibilidade com hardware atual
A equipe de desenvolvimento do núcleo do sistema está constantemente adicionando mais drivers para apoiar uma ampla variedade de hardware. SphinUX OS também tem a vantagem de ser capaz de acessar o mesmo hardware como placa de áudio, GPU, etc a partir de diferentes processos ao mesmo tempo, esse recurso resultou em número infinito de sessões com aceleração gráfica completa para cada um usando recursos compartilhados.
O SphinUX OS pode lidar com gráficos híbridos de uma forma revolucionária, usando um utilitário avançado chamado SAGAS "SphinUX Advanced Graphics Adapter Switcher" para executar várias sessões com diferentes adaptadores gráficos. Máquinas mais modernas não precisará instalação dos drivers depois de instalar SphinUX OS na maioria das vezes.
O LSX é um projeto baseado em uma integração ou ligação entre entruturas de kernel diferentes sobre uma camada de virtualização, onde os kernels são preparados para trabalharem com pequenas requisições específicas, algo como micro-kernels trabalhando junto. Esse tipo de estrutura virtualizada consegue lidar melhor com tarefas diferentes de forma mais rápida e mais estável, pois falhas são toleradas pelo sistema de virtualização.
Um "Debian" diferente?
A distro funciona sobre uma base Debian, no caso o Debian "testing". No entanto, os pacotes Debian comuns não são suportados. Isso ocorre porque é necessário acesso aos fontes e uma recompilação desses pacotes para trabalhar nesse modelo de arquitetura LSX. A distro, portanto, possui seu próprio repositório de pacotes funcionais para esse projeto. Os pacotes são portados e distribuidos nas suas respectivas licenças originários, sendo elas GPL, LGPL ou BSD.
Na documentação oficial, é dito que o projeto tem potencial de se tornar revolucionário, ao entregar um sistema leve, estável e seguro. O Eng. Ahmed Abdel Latief que lidera a equipe é responsável pelo teste de cada software no repositório e envio de milhares de submissões de bugs diariamente para a equipe de desenvolvimento de aplicações, a fim de corrigir ou modificar o software portado, para que um usuário pode usar com segurança SphinUX OS sem ter que se preocupar com o qualidade de qualquer software integrado.
Atualizações
O SphinUX OS tem um calendário de lançamento restrito para cada seis meses. Isso é assim para ter certeza de que não haveria problema de compatibilidade com versões anteriores ou problema de dependência. Nesse período a doistro é "congelada", o que significa que o sistema operacional não recebe atualizações até que a equipe de QA autoriza a atualização, algo como existe na equipe do Debian.
Este congelamento não inclui aplicativos como o Mozilla Firefox, por exemplo, que são atualizados sempre que uma nova versão é anunciada. Com a base do sistema "congelado", isso assegura que não haverá problemas de dependência ou de compatibilidade com versões anteriores. Isso ajuda a manter normas para um desenvolvimento saudável, e permite aos programadores não serem pegos de surpresa com uma dependência desigual à versão para seus projetos.
Compatibilidade com 32 e 64 bits
A versão atual é multi-arquitetura, isso significa que ele pode ser executado em 32-bit ou 64-bit, compotável com amd64, i386 e ia64, bem como execução de um arquivo .ISO. Você não precisa se preocupar em escolher a sua arquitetura, que é definida automaticamente de acordo com o seu tipo de CPU.
Roda em X11/KDE
CPU: 333 MHz Memoria: 256 MB Adaptador gráfico: qualquer um Espaço em disco: 10 GB (20 GB recomendado para instalação de softwares extras)
Fonte: Link
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