Smartphone Moto G traz boa configuração com preço acessível
Lançado recentemente e já disponível nos principais sites de e-commerce, o Moto G tem tudo para revolucionar o mercado de smartphones. A polarização entre smartphones topo de linha e smartphones de entrada faz com que os fabricantes invistam constantemente em inovação nos seus produtos. Mas é claro que nem sempre é possível oferecê-los por preços convidativos ou, para garantir a competividade, é preciso restringir recursos nos smartphones. Como o Motorola Moto G essa prática passa a ser relativa, pois como classificar um smartphone com processador de 1.2GHz, com quatro núcleos e 1GB de RAM e mais tela de 4.5 polegadas em HD? Com uma configuração próxima a encontrada em smartphones de valor elevado, o Moto G impressiona pela qualidade, aliada a um preço competitivo, com o valor inicial de R$ 650,00 no modelo de 8 GB de capacidade de armazenamento, e R$ 1 mil no modelo da série especial com fones de ouvido exclusivos.
O aparelho
Considerado um smarphone de entrada, o Moto G possui uma qualidade diferenciada. Ele tem o seu corpo construído predominantemente de plástico num formato curvo, o que proporciona maior conforto em manuseá-lo. Para os leitores que curtem personalizações, o kit inclui quatro traseiras coloridas (Motorola Shell), além da que reveste o aparelho. Ao todo são 15 opções de Shells, inclusive com a opção de capa Flip para proteger a tela – nesse modelo ela possui um recurso que ativa o aparelho quando for aberta.
O design do Moto G é muito atraente e o fabricante preferiu destacar o produto ao invés do próprio nome. Ele tem dimensões que seguem a tendência dos principais modelos de smartphone, mas o destaque está definitivamente na sua tela, pois além de muito brilhante e de alta resolução, ela se encaixa no aparelho com uma borda mínima e com isso aproveitado melhor o espaço frontal. Ele já vem com o sistema Android 4.3 e tem garantida a atualização em breve para a versão 4.4 KitKat.
O desempenho em múltiplas tarefas é satisfatório e, na execução de aplicativos mais pesados, não decepcionou. Um aspecto que pode ser negativo para muitos é a ausência de entrada para leitor de cartão de memória. Por isso é importante ponderar qual será seu perfil de uso, pois o modelo com somente 8 GB de espaço interno pode não ser o suficiente para armazenar vídeos gravados em HD, aplicativos, músicas e fotos da câmera.
Para quem procura um smartphone completo por um preço acessível (levando em conta os valores praticados no Brasil) e com entrada para 2 chips, o ideal é investir no modelo com 16 GB de espaço interno. Embora não tenha relação alguma o fato de comportar dois chips SIM com o espaço de armazenamento interno, esse recurso (dual chip) só é encontrado em aparelhos mais simples. No Moto G, a versão com dois chips custa R$ 800.
Outra característica que chamou a atenção é a mínima modificação no Android, o que é ótimo e deve permitir que o aparelho receba rapidamente atualizações do sistema. Nela foi adicionado o gerenciador de aplicativos brasileiros para que o aparelho se beneficie da redução de impostos.
Ficha técnica
Tela: 4,5 polegadas HD / 720 x 1.280, Corning Gorilla Glass
Resolução: 1.280 x 720 HD, 329 ppi
Câmera: 1.2 megapixel frontal e 5 megapixels traseiras, 720p HD
Sistema Operacional: Android 4.3
Rede: GSM 850/900/1800/1900, WCDMA 850/900/1900/2100
CPU: quatro núcleos (quad core) Qualcomm Snapdragon 400, 1.2GHz
Wi-Fi: 802.11 b/g/n
Bluetooth: 4.0
Memória RAM: 1 GB
Armazenamento: 8 GB ou 16 GB (não possuí entrada para cartão de memória)
Bateria: 2070 mAh
Autonomia da bateria: Utilização combinada de até 24 horas, nos testes realizados foi possível obter uma autonomia de 14 horas na rede 3G.
Dual chip: Sim, no modelo de 16 GB
Entretenimento e diversão
É possível assistir a vídeos de HD confortavelmente, por conta da combinação de hardware e tela de alta definição, além da execução de músicas no formato MP3 ou do serviço de música do Google. O aparelho também conta com rádio FM.
Foi lançada no dia 26/11 a Music Edition do Moto G com fone de ouvido Tracks Air, desenvolvido pela SOL Republic. Sem fio, o fone é capaz de captar o sinal a uma distância de até 45 metros do aparelho. A sincronia é feita via Bluetooth e é possível usar o mesmo fone com fios que acompanham o kit.
Tela e câmera fotográfica
Possui uma câmera que pode ser classificada como razoável, mas que permite fazer fotografias de ótima qualidade, principalmente para o compartilhamento em redes sociais. O software de gerenciamento da câmera causa a sensação de lentidão, mas não compromete a usabilidade. É possível fazer fotos em sequências e, para isso, basta manter qualquer tecla pressionada ou se preferir fazer fotos panorâmicas. Em ambientes pouco iluminados ainda assim é possível boas capturas de imagem. A câmera frontal tem 1.3 megapixel, suficiente para o uso em videoconferência ou auto-retrato. Já a câmera traseira é de 5 megapixels. A captura de imagens é de 720p HD tanto na câmera frontal, quanto na câmera traseira.
Autonomia da bateria
Geralmente se espera que a autonomia da bateria seja comprometida em um aparelho com um processador de quatro núcleos, tela grande e de alta resolução. Porém, em uso intenso, conectado à rede 3G e alternando com a rede Wi-Fi, assistindo a filmes em HD e realizando as operações básicas foi possível ficar cerca de 14 horas longe da tomada. É evidente que a duração pode ser potencializada dependendo dos ajustes de recursos do smartphone, mas é uma característica que deve ser levada em consideração.
Conclusão
Elogios à parte, o Moto G é o aparelho certo para quem procura um smartphone com um bom desempenho, com perspectiva de tê-lo atualizado, com um belo visual e um acabamento durável. Em especial, é uma ótima alternativa também por permitir a inclusão de um chip adicional, seja para manter no mesmo aparelho o chip pessoal e o profissional ou para se beneficiar das promoções das operadoras de telefonia. E o principal: por um preço justo.
Vale salientar que o Moto G não possui suporte a redes 4G, mas não vejo isso como um impeditivo se for levado em consideração às poucas cidades que contam o serviço de internet móvel de alta velocidade.
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