No ano de 2013 serviços de Internet muito populares chegaram ao fim. Alguns tiveram sucessores, mas as mudanças não agradaram boa parte dos usuários mais antigos, como os do extinto MSN, mensageiro da Microsoft. Conheça novas promessas e relembre serviços web que “morreram” em 2013.
MSN Messenger
Um dos mensageiros mais populares teve seus serviços encerrados definitivamente no dia 30 de abril de 2013. Com a compra do Skype, a Microsoft integrou a rede do MSN à do programa VoIP, o que obrigou os usuários a migrarem as contas para a nova plataforma. O Messenger já vinha perdendo adeptos para rivais como o Facebook Messenger e o Whatsapp que oferecem alternativas móveis.
Entretanto, para os saudosistas, ainda é possível acessar o MSN por meio de serviços web como o site eBuddy; experimente e mate a saudade do Messenger.
Hotmail
Também da Microsoft, o Hotmail foi um dos primeiros serviços de e-mail gratuitos a ficar popular na web. O sucesso foi tanto que a fabricante do Windows o comprou no ano de 1997. Após anos de serviço, em julho de 2012, foi iniciada a migração dos usuários do Hotmail para o Outlook.com.
Finalmente, em maio de 2013, foi encerado o processo de upgrade do Hotmail para o seu novo serviço de e-mail Outlook.com e o site de acesso ao Hotmail tornou-se apenas uma lembrança na memória de seus usuários e fãs. Os usuários inscritos com o endereço @hotmail.com, no entendo, continuam usando os seus e-mails originais. Apenas o site de acesso e a interface mudaram por completo.
TweetDeck
Comprado pelo Twitter em 2011, o TweetDeck era um aplicativo móvel cliente da rede social que começou a perder muitos usuários móveis para os aplicativos oficiais do próprio Twitter. Por conta disso e de outros fatores, a empresa resolveu abandonar as versões para desktop (AIR), iPhone e Android do TweetDeck no dia 7 de maio e manter apenas a versão para a web. Para justificar essa decisão, seus desenvolvedores alegaram que precisavam "focar em um produto mais moderno para navegadores".
Entretanto, o Twitter não eliminou completamente o TweetDeck da Internet; apenas as versões móveis. O TweetDeck para PC e Mac segue no ar, renovado.
MySpace
O MySpace já foi uma das maiores redes sociais da Internet, mas nos últimos anos, com o surgimento de gigantes como o Facebook, o serviço perdeu muito espaço e teve que se reinventar. Isso aconteceu em junho de 2013, quando o MySpace revelou um chamativo relançamento tendo Justin Timberlake como garoto propaganda. Nessa nova fase, o serviço passou a ter um grande foco em música e agora não parece em quase nada com a rede social mais usada em meados dos anos 2000.
Essa nova fase pode até em algum momento levantar a rede, mas infelizmente, quando o novo MySpace fez a estreia oficial, também fez com que todo o conteúdo da versão anterior deixasse de existir. Isso significa que fotos, entradas de blogs, comentários e mensagens de antes de junho 2013 não existem mais, e que o MySpace como conhecíamos se foi.
AltaVista
Esse foi um dos serviços do Yahoo que desapareceram no ano de 2013. O AltaVista era um dos motores de busca mais antigos da Internet e também um portal web clássico que lembrava os dias de glória da web 1.0. Ele foi comprado pelo Yahoo em 2003 e em julho de 2013 a empresa deu o serviço como oficialmente encerrado.
Segundo o próprio Yahoo, o fim da plataforma faz parte de uma reestruturação para afinar o foco da empresa e melhorar a experiência diária dos usuários. Para alcançar o objetivo, a companhia quer “terminar alguns produtos” para “continuar a criar outros que sejam essenciais para os usuários”. Atualmente, o endereço e busca pelo AltaVista.com redireciona o usuário para o Yahoo Search.
O AltaVista iniciou as atividades em dezembro de 1995 e chegou a concorrer grandes sites de busca como o Yahoo!, o Lycos, o Excite, e vários outros até ao final da década, época em que o Google alcançou a liderança e tornou-se o principal buscador da Internet.
Lavabit e Silent Circle
Quando Edward Snowden precisou usar e-mail criptografado para se comunicar com Glen Greenwald e outros, ele teria usado os serviços Lavabit e Silent Circle. Infelizmente, esse foi o motivo pelo qual foi decretado o fim dos "serviços de e-mail seguros".
Em agosto de 2013, o fundador do Lavabit preferiu fechar o serviço para não ter que cumprir com os pedidos federais para entregar dados sobre seus usuários. Mesmo não recebendo quaisquer solicitações diretas do governo - mas diante da possibilidade de sofrer o mesmo tipo de pressão - o serviço de e-mail criptografado Silent Circle seguiu o exemplo e também encerrou as suas atividades.
Google Checkout
Ao contrário do que muitos pensam, nem todos os serviços do Google fazem sucesso. Em 2006, a empresa lançou o Google Checkout em uma tentativa de competir com o PayPal no mundo de pagamentos on-line e transações. Apesar do nome, o serviço nunca ganhou força fora das ofertas relacionadas ao Google.
O Google Checkout hoje redireciona o usuário para o Google Wallet como um meio para os usuários fazerem e aceitarem pagamentos pela web. Em maio, o Google anunciou que estava fechando o lado de processamento de pagamentos do Google Checkout para tudo, exceto operações da Google Play.
Com o Google Checkout e Google Wallet, o gigante de buscas não foi capaz de encontrar uma maneira de realmente fazer sucesso. Enquanto isso, PayPal, Stripe, Braintree e Square continuam provando que há um grande potencial no mercado de pagamentos online.
Google Reader
Mesmo sendo muito utilizado, o Google alegou “falta de interesse geral” e, em março de 2013, anunciou o fim do Google Reader, o mais popular leitor de RSS e serviço de sincronização de toda a Internet.
Entretanto, o término das atividades do produto abriu espaço para uma série de outros serviços que tentaram de todas as formas provar que poderiam ser a melhor alternativa ao Google Reader. Dentre esses serviços, o Feedly é o substituto mais popular, mas talvez nenhuma das opções disponíveis consiga tapar o buraco deixado pela perda do Google Reader para os fãs do serviço.
iGoogle
Menos popular que o Google Reader, o iGoogle também foi encerrado pelo Google no início de novembro de 2013. O serviço oferecia opções de customização organizada por abas para a página inicial dos usuários, onde exibia widgets e feeds RSS de sites.
Para justificar o encerramento, o Google alegou que “com aplicativos modernos que são executados em plataformas como Google Chrome e Android, a necessidade de algo como o iGoogle ficou desgastada com o tempo”. Como alternativa surgiram alguns poucos serviços, entre os quais o igHome aparenta ser o mais próximo do que foi o iGoogle.
Winamp
Muito antes da revolução causada pela iTunes, existiu o Winamp, um leitor de música digital capaz de reproduzir CDs, arquivos MP3 e com uma interface personalizável. Para aqueles que começaram a ouvir música digital na época do Napster, o Winamp talvez tenha sido o seu primeiro jukebox.
A AOL, que comprou o Winamp e sua desenvolvedora Nullsoft em 1999, anunciou que está desativando o site, o aplicativo para celular e o reprodutor para desktop em dezembro. Infelizmente, com essa medida termina a história do reprodutor de músicas. Mas, para os usuários mais fiéis existem opções como o AIMP, o Foobar2000 e outros.
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