A Deep Web é conhecida, como a parte mais sinistra da internet. A criminalidade, incluindo venda ilegal de drogas e armas, escondida sob pesadas camadas de encriptação está se expandindo cada vez mais.

Uma investigação do All Things Vice mostra que o tradicional Silk Road, o mais famoso site de venda de produtos ilegais na internet “profunda”, não está mais sozinho. A página está ganhando concorrentes, como os sites Black Market Reloaded ou o russo RAMP (Russian Anonymous Marketplace).

Juntas, elas formam o principal tripé dos produtos ilegais na Deep Web. Entretanto, ao contrário da Silk Road, que baniu a venda ilegal de armas e até mesmo a contratação de assassinos de suas “prateleiras”, as outras duas, mais novas ainda permitem este tipo de negociação, o que pode explicar seu salto em popularidade.

O fundador da Silk Road, cujo pseudônimo é Dread Pirate Roberts, no entanto, não se intimida com a concorrência. “Competição é saudável e eu vejo com bons olhos, desde que seja amigável”, afirma ele.

Ainda há várias “startups” surgindo neste mercado. Como nota o jornalista australiano Eiley Ormsby, responsável pelo blog. Ele lista páginas como a Atlantis, BuyItNow, Sheep Marketplace, todas com propósitos obscuros e com números de anúncios crescentes, embora ainda pouco significativos.

As autoridades observam com atenção, mas pouco conseguem fazer para vetar este tipo de negociação. Graças ao Tor, rede descentralizada de servidores com poderosa encriptação entre os nós de tráfego, a navegação na Deep Web é anônima, o que evita a identificação de quem está por trás da venda e da compra nestes casos. Recentemente, no entanto, Paul Leslie Howard, de 32 anos, se declarou culpado de traficar drogas pela Silk Road diante da corte australiana, sendo o primeiro caso conhecido de um criminoso condenado por realizar negociações na página.

Para a concretização das negociações, estes sites confiam na Bitcoin, a moeda digital descentralizada que tem ganhado força nos últimos meses e que permite que os dois lados da negociação permaneçam anônimos. A maioria não oferecem outra forma de pagamento.

 Fonte: Anonymous Brasil

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